quinta-feira, 7 de abril de 2011

Massacre no Rio de Janeiro

Na carta encontrada com o atirador que matou onze crianças na escola Tasso da Silveira, no Realengo, na manhã desta quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira, 24, dá orientações de como deverá ser feito o seu enterro e pede que doem a casa em que vivia para alguma instituição que cuide de animais.


Os dados foram corrigidos, depois de matar as crianças --dez meninas e um menino-- o atirador foi baleado por um sargento da Polícia Militar e depois se suicidou com um tiro na cabeça, de acordo com a PM. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, há 13 feridos, sendo dez meninas e três meninos --quatro estão em estado grave.

“Os que cuidaram de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar. pós me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu (sic)”.

Num outro trecho, ele diz: “Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado à uma dessas instituições (sic)”, afirma.

Veja abaixo a reprodução da carta:







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